Os Caminhantes — Os Amantes, O Carro e A Justiça

banco
Os Amantes, falam de apaixonar-se, de amar, e esse banco para dois sugere mesmo um casal que faz uma pausa em seu caminhar. Essa pausa porém não é para ficar estático, essa parada é para refletir na necessidade de renovação. Amor demanda cultivo.
O caminho que escolhi para Os Amantes, antes de mais nada mostra um momento de escolha:sentar e parar, optando pela segurança (imaginária) do que já está conquistado(?) ou passar pelo banco e continuar  a investir, a inovar, com o mesmo parceiro, porém tendo consciência que a conquista é de cada dia?
O que já conhecemos parece mais familiar e mais fácil; é mais confortável. Porém, parece levar a uma paisagem monótona, um tanto sem graça, pois já foi explorada.
A  opção de continuar o caminho, por sua vez, convida a ir em busca do novo, mesmo parecendo que mais adiante teremos que abrir à força a vegetação desconhecida, ou seja: não é um caminho que já trilhamos antes. Não sabemos a que nos levará e não é impossível que, no fim das contas, nos leve ao mesmo lugar, porém estaremos com a mesma pessoa que escolhemos para a nossa jornada.
Carro
O Carro — Esta imagem sugere o primeiro atributo deste arcano: a  velocidade. Como é uma estrada, naturalmente também há a ideia de viagem.  E quem viaja, vai ou sai, seja de um local, situação ou estado de espírito, em geral encarará uma mudança.
Mudar, resolver algo, ou sair de uma situação ou estado, especialmente em alta velocidade, demanda algum planejamento ou estratégia para lidar com os conflitos ou obstáculos possíveis do caminho. Para vencer os obstáculos da vida temos que exercer os atributos dos grandes guerreiros e lutadores destemidos, fugindo de nossas sombras da covardia e da omissão, reconhecendo que temos fraquezas e dificuldades, porém trabalhando para que a Luz se faça presente em nossas vidas.
sózinho

 Aqui, logo de saída, vemos que o homem, embora quase lá, está levemente fora do centro, como se estivesse sugerindo a dificuldade que temos de conseguir o equilíbrio perfeito ou exato, pois isso demanda visão imparcial . Realmente, estando dentro de uma cena, situação ou evento, é mesmo muito difícil ver com imparcialidade, como é difícil julgarmos a nós mesmos com isenção. Tendemos a alternar nosso autojulgamento vagando entre os extremos da autoindulgência indolente e da autocrítica feroz – e, claro, estendemos isso à observação e julgamento do outro. Uma Justiça verdadeira pede isenção pessoal, sem variar a sentença de acordo aos nossos desejos, projeções psíquicas, antipatias ou empatias pessoais.

 A Justiça do tarô alerta de que cabe unicamente a nós mesmos decidir qual desses caminhos escolheremos: a autovitimização, a autocrítica feroz ou reconhecermos nossos erros e, mais importante, perdoarmos o outro e a nós mesmos? Refletimos sobre os porquês dessas escolhas e sobre nossa responsabilidade em relação aos seus efeitos. Pois, assim como os caminhos marginais parecem escapar de passar pelo caminho essencial da Justiça, na verdade fatalmente a ela levarão.
Finalmente,  lembremo-nos de que o que decidimos plantar determina o que iremos colher mais adiante. Naturalmente, isso implica em que também, de um modo ou de outro, seremos julgados pelo que vier a brotar. ” Somos livres para fazermos nossas escolhas, porém viveremos com as consequências delas.”

Adaptado: El Tarot Luminar

By Rosi Guimarães

CURRÍCULO:

CERTIFICADA COMO CATR PELO THE TAROT CERTIFICATION BOARD OF AMERICA.
CERTIFICADA EM TELEPSIQUISMO, DEFESA PSÍQUICA, CHAKRAS, TÉCNICAS DE REPROGRAMAÇÃO MENTAL PELA UNIDARMA.
MESTRA EM REIKI, SISTEMA USUI E THE WAY OF THE HEART.
FORMADA EM MAGIA, AROMATERAPIA, TERAPIA DOS FLORAIS E ORÁCULO DAS VELAS PELO BUZZERO.
INICIADA NO SAGRADO FEMININO PELA TERAPEUTA LUCI PORCINO.
SACERDOTISA DA ORDEM DE MELQUIZEDEK.


Mestre Interior

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Filosofia de Bem-Viver

Chris Allmeida

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