Coreografia que representa a carta da Justiça, onde as bailarinas dançam vendadas com a espada.
Todos tem em si, tudo de que precisam!
07 fev 2013 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:bailarinas
Coreografia que representa a carta da Justiça, onde as bailarinas dançam vendadas com a espada.
06 fev 2013 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:arcano, fulgor, lua, luz do sol
O Caminho do Julgamento –> Esta carta tem como um de seus significados a renovação e como a flor no caminho d’O Julgamento reflorescemos e nos renovamos. Podemos recolher e reunir nossas partes antes perdidas, fragmentadas ( partidas pelo caminho, quando descobrimos que tudo é mutável, momentâneo e passageiro) ou que foram vividas separadamente e, como ao finalizar um quebra-cabeças, finalmente podemos ver o todo congruente, incluídos nossos acertos e erros passados e suas consequências. Embora já não seja possível modificá-los, podemos ver que eles fazem parte do desenho final. E agora podemos compreender que foram eles, na verdade, que nos trouxeram até onde chegamos e que formam o ser integral que hoje somos.
O Mundo –> O que vemos aqui é a vereda de um casamento, com flores coloridas e um arco enfeitado: a representação de um portal para uma nova vida. É um evento que evoca júbilo, celebração, amor, compartilhamento, alegria, festa, dança. Tudo num local único, que soma mar, terra, ar e fogo, simbolizando uma integração perfeita. Os seres que aí se casam, devem, antes, casar-se consigo mesmos, ao invés de buscar esse êxtase unicamente na realização do complemento com o outro. Aquele que se une a outro sem antes estar unido a si mesmo expõe-se à dissolução- tanto do outro, como de si próprio. Querer tudo a um só tempo, sem estar previamente bem centrado, escancara a sombra deste arcano: a dispersão. E o mesmo se aplica a relações de trabalho e de amizade, planos de viagem, desejos de mudança em geral etc.
Portanto, na minha visão, este é, acima de tudo, o caminho do automatrimônio. “Autocasar” significa aceitar um compromisso de vida consigo mesmo e então celebrá-lo como a tão procurada harmonia entre nós e o mundo. Para isto viemos cobrindo todas as etapas anteriores; para isto fomos vivendo todos os arcanos e seus ensinamentos. Podemos dizer que, aqui, o ser que finalmente se reuniu e reconheceu n’O Julgamento, encontra o ambiente propício para festejar esse alinhamento.
Adaptado: El Tarot Luminar
By Rosi Guimarães
05 fev 2013 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:cervantes, fortaleza, moinhos de vento
O Caminho da Estrela –> O trem passa (e podemos imaginar que vários passaram e muitos continuarão passando, mesmo depois que ela embarcar), enquanto a mulher espera o que a levará ao seu destino. Ao invés de ansiosamente olhar o trem ou angustiar-se por não ser “o seu”, ela, tranquila, lê; ocupa-se com algo de seu interesse, enquanto aguarda.
A linha amarela é um alerta: enquanto o trem não estiver parado, mantenha distância.
O que faz com que ela possa manter-se tranquila parece ser a certeza de duas coisas: 1 – ele virá; 2 – ela chegará aonde quer ir no tempo certo.
Para mim, isso é o mesmo que dizer que ela tem fé. No fundo, fé não é acreditar em algo que outros dizem, especialmente quando eventualmente contraria nossa própria razão. Fé tampouco é aceitar ideias que vem de experiências alheias e nem mesmo apenas ter certeza, mas, antes, sentir profundamente uma certeza particular. Fé, na verdade, é uma conquista pessoal.
Quando acreditamos intensamente em algo, na verdade já estamos vibrando nessa direção, como se algo em nós percebesse ser capaz de projetar, no concreto, essa realidade interna. Esperar tendo essa certeza é ter esperança, como esta carta é conhecida no tarô egípcio.
No entanto, como na imagem, precisamos aprender a compreender o que faz cada momento ou cada evento. O que nos é possível controlar deve ser feito: sair de casa em tempo hábil, vestir-se adequadamente ao clima, levar um livro ou revista para tratar, alimentar ou distrair terapeuticamente a mente, saber com clareza o lugar ao qual queremos ir. Então, temos apenas que esperar que as condições que não podemos controlar sejam convergentes e condizentes com nosso objetivo, trazendo o trem certo ao nosso propósito, o “nosso” trem. Mas, justamente, porque sua vinda não depende unicamente da nossa vontade, temos que compreender que talvez venha cheio demais e isso nos obrigue a esperar por outro, ou pode ser que se atrase um pouco. Portanto, temos que considerar a possibilidade de que, uma vez que aconteça, ainda assim nem sempre será exatamente como imaginamos.
Assim vejo o caminho d’A Lua: a princípio, um tanto assustador, tanto pela presença de plantas estranhas, quanto pela dificuldade de enxergar claramente. Ao mesmo tempo, é inegável seu poder de atração. Podemos ter até mesmo a sensação de que, ao passear por ali, seremos envolvidos e realçados pela magia contida no misterioso.
Este arcano abrange nosso inconsciente que, justamente por ser em geral tão rejeitado, torna-se mais e mais um lugar interno sombrio e atemorizante. Aí residem nossas fantasias, temores antigos, desejos secretos, sonhos esquecidos, anseios negligenciados. Caminhar por aqui demanda alguma coragem, sem dúvida, mas exige, antes, o desejo genuíno de saber quem somos em níveis mais profundos, o desejo do auto conhecimento. No entanto, sendo o limiar entre loucura e lucidez tão tênue, há sempre o risco de nos perdermos no aconchego do imaginário e entendermos a ilusão como garantia de poder.
Aqui encontramos o lírico e o poético que tornam a vida mais bela. Porém, se estivermos despreparados, isso nos parecerá superior à realidade, quando na verdade apenas a complementa e não pode, portanto, a ela sobrepor-se.
Por tudo isso se diz que esta carta fala de romance, aventura, perigos, ciúme ou loucura, poder e desafios. Mas, quando nesse universo adentramos bem centrados, as descobertas que ele nos possibilita enriquecem imensamente nosso caminhar diário.
Adaptado: El Tarot Luminar
By Rosi Guimarães
31 jan 2013 1 comentário
em Sem categoria Tags:apego, arcano, conquista, flui
Adaptado: El Tarot Luminar
By Rosi Guimarães
28 jan 2013 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:diplomacia, luminar, orbe
O Eremita — Esta é a vereda do peregrino solitário. Aquele que busca o autoconhecimento, o passeio por dentro de si mesmo, moldando a quem ele é…Pacientemente ele vai por esse caminho…só, porém por opção! Para realizar a grandiosa tarefa, talvez a maior que nos cabe enquanto nessa orbe…de conhecer os nossos medos, nossas limitações, de olharmos para dentro de nós mesmos e sem máscaras encontrarmos com nossa essência e nos libertarmos, nos perdoarmos e ter o entendimento que só a partir do momento que não temos mais algemas podemos alcançar a verdadeira felicidade.
A Roda da Fortuna — As pegadas desse caminhante em eterno movimento…não há pegadas além das que fazem o desenho do caminho. Assim é natural que a vista salte e procure a origem desse caminhar. O herói, que deixa essas pegadas, parece não se rebelar com o seu caminho ou se lamentar estar nessa roda, apenas segue o que chamamos de sorte, acaso ou destino da vida terrena, ele se entrega, aceita e flui na sua vereda, em seu caminho pela busca da iluminação, da Luz!
Adaptado: El Tarot Luminar
By Rosi Guimarães
Todos tem em si, tudo de que precisam!
Filosofia de Bem-Viver
Todos tem em si, tudo de que precisam!