A Imperatriz e O Imperador, outra combinação de arcanos isolados mas com simbologia complementar. Talvez uma das coreografias mais complexas, com grande número de bailarinas, elas iniciam a dança em uma linha diagonal que divide o palco, assim como o Imperador e a Imperatriz se dividem entre humildade e poder, estabilidade e audácia, riqueza e confiança. No Tarot, é uma carta de realizações, por isso vê-se uma coreografia muito rica, de ritmo acelerado e com incrível mobilidade na formação das belas em palco, sempre audaciosas, como a Imperatriz, ao longo de movimentos coordenados e precisos, como o Imperador, que é senhor de seus passos. A ousadia e beleza desta dança em particular remete ao risco que se corre em certa parte da vida, quando as conquistas materiais e a beleza, podem sobrepor-se ao plano espiritual.
A Imperatriz e O Imperador
21 nov 2012 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:arcanos, beleza, imperador, imperatriz, passos, simbologia
Uma Jornada pelos Arcanos Maiores II
19 nov 2012 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:humana, movimento, virgem
A segunda carta é LA PAPESSE, ou A Papisa, às vezes denominada A SUMA SACERDOTISA, que para Jung pode ser vista simbolizando o arquétipo da Virgem, arquétipo familiar nos mitos e escritos sagrados de muitas culturas. O arquétipo da Virgem prendeu a imaginação de artistas e escultores durante séculos e, para cada mulher, a gravidez a assinala como a pessoa escolhida para ser portadora de um novo espírito.
Hoje, porém, com o movimento de liberação feminina, a Virgem pode ser a inspiração pra esse movimento. A Virgem Maria foi escolhida para um destino unicamente seu, no qual não havia “quarto na estalagem”, assim a mulher é hoje convocada a fim de realizar-se de maneiras para as quais a nossa sociedade coletiva ainda fecha suas portas. Como a Virgem foi obrigada, por vocação, a abrir mão do anonimato e da segurança confortáveis da vida familiar tradicional, e dando à luz o seu novo espírito nas circunstâncias mais humildes, assim hoje as mulheres, para as quais a nova anunciação soou claramente, precisam sacrificar sua segurança e suportar a solidão e a humilhação (não raro em circunstâncias mais árduas do que a rotina de governar a casa e a maternidade) a fim de dar realidade ao novo espírito que se mexe dentro delas. Nessa diligência, poder-se-ia muito bem conceder à Virgem um nicho especial para veneração, porque ela ainda brilha hoje como símbolo único da força universal do princípio feminino. Se bem que dedicada ao serviço do espírito, a Virgem nunca perdeu contato com a própria feminilidade, o que serve de alerta que podemos obter a igualdade com respeito aos direitos e deveres do homem, e aqui não me refiro ao gênero, mas sim a Raça Humana, porém sem perder a nossa essência de Mulher!
Inspirado em JUNG E O TARÔ — Uma jornada arquetípica SALLIE NICHOLS
By Rosi Guimarães
A Sacerdotisa
17 nov 2012 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:alma, papisa, simbologia
A Papisa, no tarô clássico, ou A Sacerdotisa, em abordagens modernas, traz ao palco a simbologia de Nutrição da Alma e do Corpo em todas as nuances do poder feminino, através da mãe que abre a coreografia das pequenas dançarinas, representando, com muita graça, a fertilidade e o crescimento.
By Rosi Guimarães
O Mago
16 nov 2012 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:bailarinas, coreografia, mago
Desejo mostrar que o Tarô é muito mais que um oráculo, é uma expressão das artes, não apenas no passado, mas em nossos dias também. O meu objetivo maior é difundir essa Paixão, com P maiúsculo mesmo, para desmistificar junto ao leigo, que pensa que o Tarô é adivinhação. O Tarô tem seu uso terapêutico, tem seu uso como oráculo e tem sua função de disseminar as artes!
Apreciem!
“O Mago”, coreografia que abre o espetáculo, é também o primeiro dos arcanos do tarô e marca o início da jornada espiritual. As bailarinas em fila representam o caminho que o Mago tem a percorrer. Plumas em punho, remetem à leveza da vida antes das decisões que pesam ao longo do caminho e do futuro desconhecido
By Rosi Guimarães
Uma Jornada pelos Arcanos Maiores — I
16 nov 2012 Deixe um comentário
em Sem categoria Tags:magia, moeda
A lâmina a seguir é a do MAGO. Um mago sempre está em vias de executar alguns truques. Chamar lhes truques, e é exatamente o que são. Está se aprontando para nos enganar. Sua aparente magia será feita com espelhos, cartas especialmente construídas, cartolas com fundo falso e truques de prestidigitador. Sabemos ser esse o caso, e nosso intelecto, afinal ninguém nos engana – pensamos, está cheio de epítetos como “charlatão” e rótulos como “droga”. Mas, para nosso assombro, observamos que o resto do nosso corpo já se move na direção do mágico, e que a nossa mão se estende agora para o bolso a fim de tirar dali uma moeda com a qual pagaremos o ingresso no espetáculo de mágica.
E mais tarde, quando estivermos sentados na plateia à espera do início do espetáculo, notaremos que o nosso coração bate mais depressa do que o normal e que estamos retendo a respiração. Embora a nossa mente, sempre ela, saiba que o que vamos ver será, quando muito, uma demonstração de habilidade e destreza manual, o resto de nós se comporta como se alguma coisa realmente milagrosa estivesse por acontecer.
Comportamo-nos dessa maneira porque, nos níveis mais profundos do nosso ser, ainda habitamos um mundo de verdadeiro mistério e maravilha – um mundo que opera fora dos limites do espaço e do tempo e além do alcance da lógica e da causalidade. Sentimo-nos atraídos por esse mago externo de maneira tão compulsiva e irracional porque dentro de cada um de nós existe um Mago arquetípico, ainda mais atraente e irresistível do que o que se acha à nossa frente, um mago pronto para demonstrar-nos a milagrosa realidade do nosso mundo interior toda vez que nos sentirmos preparados para dispensar-lhe atenção.
Não admira que o nosso intelecto pare de repente e finque os calcanhares no chão à mera ideia de mágica. Se a nossa mente admitir esse tipo de realidade, arriscar-se-á a perder o império que sua razão construiu, tijolo por tijolo, no decorrer dos séculos. E, contudo, a compulsão do Mago é tão forte em nossa cultura atual que estão sendo finalmente construídas muitas pontes entre o mundo dele e o nosso, sobre as quais a razão pode começar a caminhar com alguma segurança. Vários fenômenos parapsicológicos estão sendo examinados em condições cientificamente controladas. A Meditação Transcendental está atraindo milhares de seguidores ao oferecer provas objetivas dos efeitos salutares da meditação sobre a pressão arterial e os estados de ansiedade. Parece que, em nosso século, as palavras magia e realidade estão se tornando uma só. Estudando O MAGO talvez possamos criar uma nova unidade dentro de nós.
Inspirado em JUNG E O TARÔ — Uma jornada arquetípica SALLIE NICHOLS
By Rosi Guimarães




